quarta-feira, 9 de novembro de 2011
quinta-feira, 29 de setembro de 2011
quinta-feira, 22 de setembro de 2011
segunda-feira, 19 de setembro de 2011
quarta-feira, 14 de setembro de 2011
Está tudo Zero-a-Zero
Zero, a zero, a zero, vai o jogo recomeçar
Já se sente o desespero, precisamos de empatar
Azeda, azeda, azeda, a derrota é de amargar
Zero a zero é labareda, não perdemos sem ganhar
Zero a zero, grão a grão, de nada em nada
Vais erguendo a barricada que há um zero a defender
E são ferrolhos, tira-olhos, tira-teimas,
Correrias, saltos queimas que há um zero a perceber
Há zero mães, zero alarmes, cima-abaixo
Jogo branco e o berbicacho e risadas, volta atrás
Há um vazio revirando regelando,
Passa o tempo sendo brando, fazendo zero, tanto faz
Há zero a zero, há cem a cem
Com zero a zero, vai tudo bem
Há zero a zero, há cem a cem
Com zero a zero, vai tudo bem
Depois, depois, depois, vai dar muito que falar
Nulidades ou heróis, todos têm que velar
Zero, a zero, a zero, há-de o jogo terminar
Pra’ dizer sem exagero, “foi a zero, não há azar”
Zero a zero, repartido, por outro zero
Já não espero e acelero que se caio também cai
A zero à hora, vou de roda e recupero
Quero dar a volta ao zero para ver aonde vai
Com mais encores fazem zero apologia
Muitos zeros é mania, zero a zero é pequenez
Duas noitadas, são as lógicas maradas
Desempate ou desempatas, empatamos outra vez
Há zero a zero, há cem a cem
Com zero a zero, vai tudo bem
Há zero a zero, há cem a cem
Com zero a zero, vai tudo bem
Carlos Paião
domingo, 11 de setembro de 2011
segunda-feira, 29 de agosto de 2011
domingo, 28 de agosto de 2011
Luz Dum Estrela
Ja' me tem luz dum estrela
E na nha caminhada
Dinha lua ta vigià
Pa tudo di bom
Ser v'rado prata
Pa um manto leitoso
Acolhê nhas posse
Bem divagarim
Brisa ta sussurà-me
Qu'ess dor di meu
Ta ser sepultode
Na imensidao di bonança
Dess note tao clara
E antom
C'tudo nha paz reecontrada
Um ta podê segui rumo
Di nha estrela
Qu'jà pô ta brilhà na ceu
Di nha infortuna
Pa d'ze'me c'ma nha sina
Ja mudà
Teófilo Chantre